segunda-feira, 9 de julho de 2012

Filme: King Creole (Balada Sangrenta) - Por Luiz Domingues

Elvis Presley já era o Rei do Rock em 1958, consagrado nacionalmente sob o âmbito norte-americano e com a fama a espalhar-se pelo mundo afora e diga-se, muito rapidamente, graças também àquela recente empreitada em que envolvera-se, ao atuar como ator em produções Hollywoodianas. Genial medida a fomentar a sua imagem pessoal (com a mão pesada de seu empresário, certamente, o astuto, "Colonel" Tom Parker), em uma época em que tal conceito de gerenciamento de carreira apenas engatinhava, e o progresso de uma carreira artística acontecia na base da intuição e improviso.
Com o sucesso do filme: "Love me Tender" (em 1956, onde ele atuou apenas como um ator coadjuvante), logo surgiu-lhe o convite para uma nova atuação cinematográfica, desta feita com o roteiro a privilegiar melhor a sua imagem e talento musical, por ser ambientado no tempo contemporâneo e não na época da guerra de secessão norte-americana (1861/1865), como houvera transcorrido com a produção anterior. E assim, com "Loving You", o seu segundo filme, Elvis pode ser o protagonista pela primeira vez, a brilhar e atuar em uma história romântica, sim, mas por ser ambientada no tempo contemporâneo (relativo à produção do filme, logicamente), tornou-se uma oportunidade muito melhor para Elvis montar-se como um artista em explosão no âmbito musical e agora também em termos cinematográficos, igualmente.
Com uma história um pouco mais consistente, protagonizado e mais números musicais, abriu-lhe o caminho definitivamente para participar de mais filmes, a sedimentar uma carreira em paralelo como ator, indubitavelmente a servir-lhe como uma alavanca para alçar voos ainda mais maiores na música. A seguir a mesma tendência, o terceiro filme com Elvis a atuar, foi sensacional, chamado: "Jailhouse Rock", uma explosão total em termos de musicalidade, postura Rocker e com Elvis já plenamente adaptado ao veículo do cinema, ou seja, a atuar melhor como ator. Aproveito para relembrar ao leitor que neste blog, as resenhas dos filmes "Loving You" e "Jailhouse Rock", estão disponíveis.

Com uma avalanche, eis que o quarto filme veio imediatamente, a mostrar uma história ainda melhor que os dois anteriores e na parte musical, talvez seja a peça cinematográfica mais interessante da sua carreira. Trata-se de: "King Creole", uma película onde a belíssima cidade de New Orleans, Louisiana, serviu como cenário e naturalmente a mostrar uma farta inspiração musical para sedimentar o roteiro proposto.
"King Creole" foi inspirado no romance, "A Stone for Danny Fischer", obra publicada em 1952, e escrita por Harold Robbins. O núcleo duro da história foi mantido, porém com modificações pontuais observadas, visto que no livro, Danny Fischer é impelido  a lutar boxe, e no caso do filme, o roteiro observou um outro mote ao envolver o personagem de Danny Fisher a ser obrigado a participar de uma gangue criminosa. No entanto, quando o produtor, Hal Wallis adquiriu os direitos do livro para a sua adaptação ao cinema, a sua intenção inicial fora produzir o filme a respeitar inteiramente a história original e nesses termos, estava seriamente inclinado a contratar o jovem e virtuoso ator, James Dean para interpretar o pugilista, Danny Fischer, mas Dean infelizmente faleceu súbita e muito precocemente, graças a um acidente automobilístico ocorrido em 1955, e dessa forma, houve até uma ação de contratar-se outro ator (pensou-se inclusive em Ben Gazarra, um bom ator, aliás), mas o desânimo sobreveio e abateu Wallis, que desistiu de seu esforço.

No entanto, eis que sugeriu-se a modificação na história, para tirar de cena a questão do pugilismo e com Elvis Presley a assumir o papel de Danny Fisher, a ambientação em torno da música ficou bastante proeminente como algo inteiramente novo e estimulante e no caso de tal personagem, a pressão que ele sofreu na história passou a ser para que participasse de uma gangue juvenil e não ingressar à revelia no circuito do pugilismo.
Houve um problema burocrático em relação à Elvis Presley, no entanto. Ele havia sido convocado a servir o exército na sua vida real e esse hiato que ele observaria em sua carreira musical e cinematográfica, estava a ser tratado como uma estratégia de marketing positiva da parte de seu empresário, "Colonel Tom Parker", que entendeu ser uma oportunidade ótima para que Elvis forjasse uma imagem agradável perante a opinião pública norte-americana. Para neutralizar completamente a imagem rebelde que Elvis cultivara entre o público adulto e conservador, por conta de seus trejeitos cênicos, considerados indecentes pelo forte apelo sexual e também pelo fato dele ser um menino branco a cantar música de negros (preconceito típico na mentalidade do cidadão norte-americano médio e conservador), servir ao exército na vida real, a abrir mão da carreira por um período, a dar conta que Elvis seria um bom menino norte-americano, a cultivar os valores pátrios, religiosidade cristã/protestante e dessa forma, a carga negativa de uma parcela da população haveria por diminuir significativamente.
Por outro lado, os fãs de Elvis não deixariam por acompanhá-lo, tanto pela sua atuação como Rocker, quanto o seu público feminino e idolatrá-lo como um galã. É evidente que isso é uma mera reflexão teórica de minha parte a deduzir o que Parker idealizou à época, mas creio que se eu estiver enganado, não será de uma forma visceral, visto que é óbvio e a história mostrou isso, consideremos que se de fato, Elvis angariou a admiração definitiva da grande massa norte-americana, já entre os Rockers, houve uma parcela grande que tornou-se crítica do direcionamento musical que a carreira adotou logo após ele ter voltado do serviço militar e também pelo teor dos seus filmes, ao longo da década de sessenta, considerados extremamente comerciais.

Então, a produção do filme e com a direta assessoria de Parker, negociou com o exército norte-americano, para que a data da apresentação de Elvis à junta militar, fosse adiada. E foi o que ocorreu, pois a despeito da corporação não poder quebrar regras (sob o sério risco de abrir-se um precedente), e certamente não ferir igualmente o princípio do tratamento igualitário dispensado para qualquer cidadão, também enxergou com bons olhos a possibilidade de conter um astro da música e do cinema como um alistado na corporação, como uma boa chance para também fazer o seu marketing com a população.
E para corroborar a tese de que Elvis já estava sedimentado como o Rei do Rock, no início de 1958, quando o trabalho de filmagem se iniciou para esta película, há uma história maravilhosa sobre os bastidores dessa produção e que certamente também é engraçada. Ocorre, que a produção alugou uma casa para Elvis hospedar-se e os fãs, ou melhor, as fãs, logo descobriram e simplesmente cercaram o imóvel e dessa forma tornou-se impossível relaxar. Nos primeiros dias de trabalho, só para ter-se uma ideia. Elvis só conseguia sair da casa para trabalhar, pelo telhado, a estabelecer uma rotina desastrosa (e perigosa), a envolver pular do telhado de casas vizinhas para só depois de despistar bem a atenção das fãs ensandecidas, poder alcançar o solo e sair à rua para deslocar-se ao set de filmagem.

Até que algumas fãs descobriram a artimanha e a solução foi alugar um andar inteiro e bem alto de um hotel, para que ele pudesse dormir em paz, após um dia estafante de filmagem.
Bem, no que tange propriamente à sua atuação no filme, "King Creole", Elvis não só demonstrou ainda mais amadurecimento como ator, como também apresentou um desempenho musical espetacular. Há outro fato muito significativo a dar conta que o diretor, Michael Curtiz, era um veterano e muito respeitado profissional no meio cinematográfico (diretor de clássicos do nível de "Casablanca", "Captain Blood", "The Adventures of Robin Hood", "Angels With Dirty Faces" e muitos outros). Pois o experiente e consagrado diretor afirmou que ao ter sido contratado, temeu por ele ter que lidar com um astro Rocker temperamental que nem ator de ofício o era. Só que ao final da filmagem, Curtiz ficou surpreendido pela humildade que Elvis demonstrou no set e com o seu potencial para tornar-se um ator bem preparado, a configurar-se como algo muito provável, de fato, em sua opinião.

Sobre a história de "King Creole", esta gira em torno de um rapaz simples (Danny Fisher, interpretado por Elvis Presley), que se esforça para estudar e ajudar o pai a sustentar a família com o seu o seu serviço. A sua família luta com dificuldade pela sobrevivência, a viver em um bairro humilde da cidade. O seu pai perdera o emprego como farmacêutico (Mr. Fisher), interpretado por Dean Jagger): a mãe falecera anteriormente e havia a irmã caçula, Mimi Fisher (interpretada por Jan Shepard)

Em uma certa manhã de um dia de trabalho normal, Danny salva por acaso, a bela Ronnie (interpretada pela insinuante atriz, Carolyn Jones), de uma situação embaraçosa e esta beija-lhe em agradecimento, para em seguida provocar ciúmes de seus admiradores e assim, gerar involuntariamente confusões para o bom rapaz. Por exemplo, por causa desse soco que ele desferira no rapaz agressor, ele foi convocado a comparecer à sala da diretoria da escola onde estudava para ser repreendido 

A professora dele, miss Pearson (interpretada por Helene Hatch), insiste com o diretor, Mr. Evans (interpretado por Raymond Bailey), que Danny não deveria formar-se por conta desse mau comportamento. Mesmo contra a vontade de seu pai, Danny abandona de vez a escola a tornar-se errante a seguir, a tentar encontrar um emprego melhor.
Para piorar ainda mais a sua vida, ele é surpreendido em uma emboscada e briga gangue de rua, por conta desse envolvimento casual em que defendera a garota, pois o suposto líder desse bando, apelidado como "shark" (interpretado por Vic Morrow), teria parentesco com o rapaz  que Danny agredira para defender Ronnie. No entanto, ele defende-se tão bem que os delinquentes o convidam a entrar na própria turma, como um novo membro.
Sendo assim, ante tal conflito de foro íntimo entre ser um bom ou mau menino, ele passa por diversas situações embaraçosas ao conduzi-lo em meio às confusões, com brigas, garotas & canções (que na verdade, constituíra os elementos primordiais em todos os filmes estrelados por Elvis, não apenas nesse, diga-se de passagem). Danny então entra para a gangue e participa de um assalto com os demais meliantes, inclusive a cantar para distrair as pessoas, enquanto os demais agem. No local do crime, uma pessoa observa com atenção a figura de Danny, a tratar-se da jovem, Nellie (interpretada por Dolores Hart), mas esta resolve ficar calada e não o entrega.

Danny arruma um emprego honesto, enfim, na casa noturna, onde em certa noite, reencontra a garota que salvara, Ronnie. Esta é amante do mafioso, Maxie Fields (interpretado por Walter Matthau) e ao mencionar-se que Danny saberia cantar, Maxie desafia-o a subir ao palco e assim, Danny canta a canção: "Trouble", com a banda da boite.

Em um dos melhores momentos do filme, sem dúvida, pois essa performance é absolutamente espetacular pela atuação em si, a conter energia e sobretudo pelo arranjo sob roupagem ao estilo "dixieland". O dono da casa noturna, Charlie LeGrand (interpretado por Paul Stewart), fica entusiasmado e oferece à Danny, uma colocação melhor, como "crooner" do estabelecimento. Ocorre que o mafioso, Maxie, era proprietário de outras casas noturnas na cidade e fica incomodado com o arranjo benéfico à Danny, feito às custas do seu desafio, na condição de derrotado na aposta feita.
Nesse ínterim, o pai de Danny, conseguira uma colocação enfim como farmacêutico, mas no tal estabelecimento, passa a ser humilhado pelo seu superior, Mr. Primont (interpretado por Gavin Gordon). "Shark" propõe aplicar uma surra nesse homem que incomoda o pai de Danny, para dar-lhe uma lição. Danny não concorda com esse plano. Mas os outros rapazes articulam-se sem a sua presença e ocorre algo dramático, pois em uma noite, o senhor Fisher sai da farmácia a usar o casaco do senhor Primont e a gangue o ataca e o espanca.

Pior ainda, "Shark" notara que teria sido a pessoa errada, confundida por conta da roupa, mas não diz nada, a denotar estar a agir a mando do mafioso, Maxie, para retaliar o fato que Danny recusara-se a ir cantar em suas casas noturnas, por uma questão de lealdade com Charles LeGrand. O pai de Danny fica muito ferido e ao chegar ao hospital, é diagnosticado em estado grave, a precisar de uma cirurgia de emergência. Maxie entra em cena a oferecer-se para pagar as despesas médicas e assim colocar Danny em uma situação muito desvantajosa. Para piorar ainda mais a pressão, Maxie exige que Danny assine contrato com ele, a alegar que se o seu pai sobrevivesse, ele contaria à Mr. Fisher sobre o envolvimento do filho com a gangue de "Shark" e os assaltos que praticara nos últimos tempos, junto a tais meliantes. Danny fica enfurecido, agride, Maxie e sai de perto com Ronnie em sua companhia.
A gangue a serviço de Maxie, sai no encalço de Danny e o cerca em um beco. Ele consegue tirar de cena um dos rapazes, na base dos socos. No entanto, "Shark" o esfaqueia e em seguida, suicida-se. Ronnie leva Danny para a sua habilitação, para cuidar de seu ferimento e ali, declara-se para o jovem cantor, mas ele na verdade, estava apaixonado por outra mulher, no caso, a jovem, Nellie.

Eis que Maxie chega repentinamente, junto de outro capanga, "Dummy" (interpretado por Jack Grinage). Maxie atira em Danny, e erra o alvo, mas Dummy que simpatizava com ele por conta do tempo em que estiveram juntos na gangue, entra em briga corporal com Maxie e o mata. Danny volta ao palco do "King Creole" e canta a mirar para Nellie, em demonstração de amor e com o seu pai recuperado, a assistir com orgulho o seu filho a brilhar. 

Em suma, existe um ótimo diferencial nesta obra, visto que "King Creole" demonstra possuir muito maior substância em relação aos demais filmes em que ele, Elvis Presley, atuou a defender personagens, principalmente em relação aos que vieram depois em sua cinematografia.
Em primeiro lugar, o fato de que tal história  mostra-se muito mais densa em relação aos filmes anteriores em que ele atuara. Há uma boa história em curso, com pontos dramáticos fortes, a envolver drama social, por exemplo conflito psicológico em torno do bom rapaz que por força do acaso, envolve-se com o crime e sobretudo como o crime o absorvera involuntariamente a prejudicar também a sua família, vide a chantagem que sofreu e sobretudo pelo ataque covarde desferido ao seu pai na ficção, uma história que proporcionou um roteiro rico em possibilidades.

O segundo aspecto, por ambientar-se em New Orleans como base de seu cenário, "King Creole" conferiu-lhe uma musicalidade incrível. Diversos números musicais do filme, mostraram a marca registrada daquela linda cidade sulista sob influência francófona. O acento jazzístico misturou-se às vertentes musicais mais genuínas da região, portanto a exibir doses maciças de estilos musicais belíssimos, oriundos da raiz do Blues e do Jazz, tais como o Dixieland, Honk Tonk, Bluegrass, e outras tendências musicais derivadas, ao conferir aos Rocks e às baladas, um sabor tipicamente "creole", como o título do filme sugeriu.
Outro diferencial, foi o esmero da produção em contratar um diretor veterano e consagrado, na figura do grande Michael Curtiz. E também acrescenta-se que Elvis teve amparo para brilhar, visto que foi cercado por um elenco composto por ótimos e experientes profissionais tais como: Walter Mathau, Carolyn Jones, Vic Morrow, e Dean Jagger, ou seja, atores de primeira linha, para que o filme ficasse encorpado.
As músicas são incríveis. Somente pela presença de uma canção sensacional como: "Trouble", mediante arranjo em estilo, Dixieland, o filme já valeria a pena, mas há também outras canções incríveis tais como: "King Creole", "Crawfish", "Dixieland Rock", "Lover Doll", "Hard Headed Woman", além de uma série de outras, maravilhosas, não apenas por esse sabor em torno da musicalidade inerente da cidade de New Orleans, mas pela performance de Elvis, ao estar em excelente forma sob o ponto de vista de um "Rock crooner" e assim, cantar demais.

Lançado em 1958, o filme foi um estouro de bilheteria e assegurou a continuidade vitoriosa da carreira de Elvis, tanto na música , quanto no cinema, mesmo com o hiato provocado em decorrência dele servir ao exército por meses, logo a seguir, em uma base norte-americana localizada na Alemanha. 
Se você gosta dos filmes açucarados que ele fez depois. talvez considere "King Creole", sério demais. Mas se pensar o contrário, achará substância em King Creole, que é muito provavelmente, o melhor filme da sua carreira como ator. Particularmente, esse e "Jailhouse Rock" estão entre os meus prediletos, com certeza, da filmografia do Rei do Rock.

A mídia reconheceu que Elvis Presley evoluíra muito rapidamente como ator, o que foi para os críticos mais mau humorados, algo surpreendente. Todavia, é claro que críticas  ácidas também foram disparadas. Por exemplo, a personagem de Carolyn Jones foi vilipendiada por alguns, pelo fato de mostrar-se como uma aspirante ao amor do protagonista, mas sem esboçar sair de sua subserviente posição em denotar inferioridade.

A questão da morte de "Shark" suscitou dúvidas pela sua resolução. E alguém mais impaciente, questionou até um diretor do quilate de Michael  Curtiz, ao afirmar que não esperava vê-lo a dirigir cenas em preto e branco na Bourbon Street de New Orleans (ora que me perdoe o crítico, mas qual o problema? Curtiz só teria valor ao filmar cenas a conter lutas com espadas em galés do século XVI?)
O LP com a trilha sonora do filme, chegou ao mercado dois meses após o seu lançamento nas salas de cinema e vendeu muito. Como de praxe, Elvis contou com a sua própria banda para gravar, com acréscimo de músicos convidados, principalmente os números a conter arranjos com naipe de metais e instrumentos típicos do Jazz'n' Blues de New Orleans. Na banda fixa sensacional de Elvis: Scotty Moore na guitarra, D.J.Fontana na bateria e Bill Black, no baixo. Além do grupo vocal "The Jordanaires" nos backing vocals. Nos anos oitenta, a versão em CD chegou ao mercado, e em 1997, uma nova versão mais recheada, mediante a presença de extras, adveio. 

Outros atores não citados anteriormente: Liliane Montevecchi (como "Forty" Nina, dançarina no clube "King Creole"), Brian G. Hutton (como Sal, outro rapaz da gangue), Dick Winslow (como Eddie Burton), e outros.
Baseado no livro de Harold Robbins ("A Stone for Danny Fisher"). Roteiro por Herbert Baker e Michael V. Gazzo. Direção de Michael Curtiz. Lançado em julho de 1958.

Enfim, "King Creole" foi lançado em VHS no ano de 1986, ou seja, ao meu ver, tardiamente, dada a sua importância na filmografia de Elvis Presley. Em DVD, foi lançado em 2000. Na TV aberta e também na fechada, as reprises são praticamente constantes, quando não (principalmente em canais de TV a cabo, há a apresentação de maratonas com a exibição de todos os filmes de Elvis, de uma forma sintomática). Na internet, é possível assistir tal filme em versão integral, mas apenas a pagar em portais como Google Play, YouTube e Amazon. Em portais menores, existe a opção gratuita, porém fica a ressalva de que é preciso a inscrição obrigatória para usufruir-se desse prazer.


Resenha publicada inicialmente no Blog do Juma, em 2012. Posteriormente, esta resenha foi revista e ampliada para fazer parte do livro: "Luz; Câmera & Rock'n' Roll", e é encontrada através do seu volume I, a partir da página 309.

2 comentários:

  1. Olá Luiz... não consegui encontrar seu e-mail para mandar o texto. meu e-mail é diogogoliveira@gmail.com fico no aguardo.

    Agora vou dar uma passeada por este blog que eu desconhecia, e já vi que só tem biscoito fino...

    Obrigado e abração!

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    1. Muito grato Diogo !

      Espero com grande expectativa o seu texto. Confesso que senti uma carga emocional muito grande em seu relato verbal lá no ensaio do Pedra e na hora tive o ímpeto de convidá-lo a reproduzir suas impressões num texto. Tenho certeza de que conseguirá passar aos leitores do Blog, a emoção que sentiu ao deparar-se com a obra viva do grande mestre.

      E obrigado pelo elogio !! Neste Blog 1, armazeno toda a produção que publico em Blogs onde colaboro e escrevo textos inéditos, também. Sua participação será no meu Blog 2, onde recebo convidados, também.

      Grande abraço !

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